segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Origem da Festa Junina



Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

São João, São Pedro e Santo Antônio são os homenageados dos festejos juninos

As festas juninas são eventos tradicionais do calendário brasileiro e um bom retrato da diversidade cultural do país. Mas sua origem remete às festas populares europeias, principalmente de Portugal, que vieram para o Brasil durante o processo de colonização.
Na bagagem, os portugueses trouxeram as comemorações de alguns santos católicos como Santo Antônio, São João e São Pedro, celebrados no mês de junho.
Para saber mais sobre os três santos, confira a história e o dia em que se homenageia cada um deles.
13 de junho – Santo Antônio

Santo Antônio - imagem em igreja de portugal
Santo Antônio e menino Jesus
Normalmente representado em imagens segurando o menino Jesus, ele é o famoso santo casamenteiro. É invocado para auxlilar solteiras e solteiros a encontrarem seu par ideal "arrumar casamento". Inclusive, há várias simpatias para “pressioná-lo” a ajudar os desesperados: é possível deixá-lo de cabeça para baixo ou, então, separá-lo do menino Jesus até o pedido ser atendido.
A conta de afazeres do padroeido dos pobres já é grande, mas ele ainda encontra tempo para ajudar quem quer encontrar objetos perdidos.
Todo dia 13 de junho, as igrejas costumam distribuir os tradicionais paezinhos de Santo Antônio. Em vez de comê-lo, o pão deve ficar guardado em uma lata de mantimento para garantir fartura de comida durante o ano.

Mastro de São João Festa Junina
Mastro de São João Festa Junina
24 de junho – São João
Em vez de junina, muitos chamam os festejos de São João, pois dia 24 é o auge das festividades, exatamente quando se comemora o aniversário de São João Batista, o santo festeiro.
A lenda diz que nesse dia ele prefere dormir o dia todo para não ver as fogueiras na Terra e ficar com vontade de descer e comemorar também.
Por isso mesmo, as pessoas soltam fogos de artifício para tentar acordá-lo. Entre os costumes católicos, a Festa Junina é marcada pelo levantamento do mastro de São João. Foi São João quem criou o batismo e que batizou o primo Jesus.

fogueira são pedro triangular
Fogueira triangular
29 de junho – São Pedro
Pedro foi um dos doze apóstos de Jesus, tendo o dia 29 dedicado a ele. É nesse dia que se rouba o mastro de São João para marcar o fim das festas juninas. Como características do festejo para São Pedro, estão a fogueira em formato triangular e o pau-de-sebo.
Na sua lista de missões, São Pedro é o guardião das portas do céu e responsável por fazer chover na Terra.
Além disso, protege pescadores e viúvas. Na biografia, ele liderou os discípulos de Jesus e fundou a Igreja Católica, sendo considerado o primeiro Papa.
Nessa data, a Igreja Católica também homenageia São Paulo.

História da Festa Junina e tradições


Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenasafro-brasileiros e imigranteseuropeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 

Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

É HOJE !!!


Chegou o grande dia,a hora do Maior Espetáculo Cultural da História de Bom Conselho,um dos Maiores Carnavais de todos os tempos,feito do Povo,para o Povo e com o Povo,uma belíssima Homenagem a dois dos maiores Bonconselhenses ,José Duarte Tenório - Zé Puluca e Pedro Ferreira dos Santos - Pedro de Lara,muitos trabalharam contra a realização desse momento que se aproxima,mais também muitos amigos trabalharam a favor da realização,mais o bem novamente venceu o mal.   





O Carnaval de Zé Puluca irá as ruas,hoje a partir das 14:00hs no Final da Rua dos Guararapes - Próximo ao Centro de Convivência dos Idosos,vamos nos concentrar para realizamos juntos o Maior e Melhor Carnaval da Região,Vamos saudar os Bonecos Gigantes de Zé Puluca e Pedro de Lara,ao som de muito frevo tocadas por Orquestras,vamos curtir o frevo dançado pelas passistas,vamos se fantasiar para deixamos as ruas ainda mais bonitas,mostrando assim que Bom Conselho,também tem tradição de realizar grandes carnavais.

                                         


E para fechar com chaves de ouro,teremos nada mais nada menos que uma das 5 maiores orquestras do Brasil, SPOK FREVO ORQUESTRA , comandada pelo Maestro SPOK,você músico de instrumentos de sopro,é CONVIDADO ESPECIAL do Maestro SPOK,onde juntos irão tocar no palco.




A cada parceiro que nos ajudou de forma direta e indireta,você que sempre curtiu e compartilhou nossas publicações no Facebook,vocês que vai participar mais tarde conosco do carnaval de Zé Puluca,a vocês Famíliares do Maestro Puluca,a todos nossos parceiros da capital pernambucana e cidades vizinhas,a Rádio Papa-Caça,Jornal A Gazeta ,Fundarpe,Governo do Estado e Secretária de Cultura do Estado de Pernambuco,a todos vocês nosso muito OBRIGADO.

Ao Presidente da Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho,CARLOS ALBERTO,os nossos Parabéns pela Iniciativa e Dedicação ao Projeto do Carnaval de Zé Puluca,como vice-presidente da AMABC,acompanhei de perto sua luta,foram inúmeras viagens a Recife,muitas ligações e muito trabalho,até que conseguimos ajustar os detalhes para logo mais realizamos o Carnaval de Zé Puluca.Mais uma vez PARABÉNS pelo seu trabalho.

Venham todos,pois na Terra de Pedro de Lara,o Carnaval é de Zé Puluca,mais a Festa é verdadeiramente do Povo de Bom Conselho.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O que é Cultura

Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.

Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura brasileira. No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo.

Cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura do soja, a cultura do arroz etc.

Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados.

A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspetos  procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.

A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.
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